os meus poemas
saindo das minhas
íntimas gavetas de silêncio,
para o fundo
dos sebos do esquecimento,
acumulando
o amarelo mal cheiroso
do tempo.
Se acaso
minhas palavras
tomarem corpo de livro,
que antes do fim,
elas possam fazer sentido
para alguém...
que de relance,
desapercebido,
folheando
palavras ao vento,
passe os olhos
pela descoberta
de alguma surpresa,
de uma bela imagem,
ou de uma
frase boa de se ler:
Não da boca pra fora,
e sim
da vida pra dentro...
(In Estilhaços, no prelo)
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