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José Augusto Ribeiro da Fonseca ou José Fonseca nasceu em Juiz de Fora, em 18 de fevereiro de 1978. É formado em filosofia, especialista em filosofia moderna e contemporânea pela Universidade Federal de Juiz de Fora e mestre em educação pela Universidade Católica de Petrópolis. Lecionou em várias instituições de ensino. É professor de filosofia e pai da Mariana. Escreveu Estilhaços e Mariana & outros poemas. Participou dos livros: Bocas: coletânea, de Paulo de Tarso; A palavra conVida, de Anderson Fabiano e Helena Charello; Juiz de Fora ao luar V.2,3 e 4, de Maria Helena Sleutjes e Poesia na pandemia, de Arthur Laizo e texto no livro o olhar a(r)mado, de Guilherme Melich. Publicou no jornal PROPOE: prosa e poesia e nos blogs, Plástico Bolha e Desassuntos.Tem os poemas "aposentadoria" e "boxe" (faixas 3 e 4), musicados no disco Norte, de Carlos Resende e "sinal dos tempos" (faixa 7), do disco abrindo caminhos, de Clarice e Carlos Resende. Declamou poemas no Eco performances poéticas e em batalhas de Slam.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CABEÇA AO VENTO
Para Guilherme Melich

Ar pesado, emplastado de pensamentos.
Dúvidas fixas, ideias vagas, cabeça em chamas.
No corpo, um incêndio aflito corre pelas veias.
No ouvido, não há rumores de anjos, nem o canto dos pássaros.
No olhar, paralelas se perdem no labirinto do infinito.
No momento limite, a colisão das fronteiras entre sombra e luz.
A vida, enigma da matéria, sempre é mais do que o silêncio da morte.
A cabeça, prestes a ruir, feita de perguntas, se desfaz, não aguenta.
O ar, agora vento, em fúria é tormenta.
Mas na semente da dúvida, cresce a dádiva da busca.
E a busca é a insistência da existência.




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