do telegrama pro e-mail
do orelhão pro celular,
do walkman pro mp3,
do vinil pro CD,
do caderno pro PC.
Sou um tr@nsitivo
do passeio pro GPS,
do lembrar pro HD,
do esquecer pro delete,
do olho pro mega pixel,
do boteco pro chat.
Nada disso me chateia
tanto o quanto
ser um tr@nsitivo
do vivo pro morto.
(FONSECA, José Augusto Ribeiro da. Estilhaços. FUNALFA/Ibis Libris: Juiz de Fora/ Rio de Janeiro, 2011. p.28)
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